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Zumbis Coldly`s
Bia Nahas

O gelo transforma
o coração aquecido que molda
e fortalece os frios desumanos
Em detrimento dos humanos.

A cidade entra em desespero,
Num só caos e medo
Quando o vírus se alastra pela cidade
Fazendo pessoas cometerem atrocidades.

O branco zumbi
Coldly
suga
a capacidade de empática escuta.

A orelha é o lugar do primeiro ataque
Em que o Coldly com sua língua a assola
E a substitui por uma rede de fios que cabe
No novo órgão de audição que torna a pessoa morta.

Morta para convívio social
Porque se torna extremamente irracional.
Morta para ter algum sentimento
Pelo frio que congelou seu coração de puro gelo.

O coração é o segundo lugar
Que o Coldly ataca, pois ele não pode mais amar.
O peito é atingido por uma chuva de gelo
Que sai da boca do coldly em sofrimento.

Os Coldly`s aumentam seu exército
Porque querem mais e mais servos
Que são controlados por um sistema operacional
Para fazerem o que o desamor ordena de essencial.

O terceiro lugar de ataque é o cérebro
Que é incapaz de por alguém ter algum esmero
Já que o cérebro se torna uma máquina
Em que a um sistema tecnológico é uma empregada.

Eles atacam cidades inteiras
Procurando fáceis presas
Como numa empresa em que eu trabalho
Com tantas pessoas mudando em nome desse fato.

Justificam grosserias e falta de respeito
De funcionários e autoridades
Com um sistema que preza o dinheiro
E por isso, são intimadas à perderem sua sensibilidade.

Essas pessoas se transformam em Coldly`s
Que não sabem mais sorrir nem o outro ouvir
E são alienadas e fascinadas tornando uma religião
O sistema que sua individualidade faz uma opressão.

´E necessário saber dizer “não”
e possibilitar a emoção ao coração
e a mente que pode ver a realidade criticamente
para escutar os outros empaticamente.

Os Coldly`s atacam a empresa.
Os sobreviventes se trancam na cozinha da mesma.
Não sabem o que fazer para se defender
Já que nem a polícia consegue os enfraquecer.

Até que uma funcionária tem uma boa ideia
ao observar como atacam os funcionários que não conseguiram escapar
Já que os Coldly´s são mais rápidos do que os humanos
Porque eles querem mais e mais causar danos.

A funcionária olhou para o fogão e as laranjas:
E pensou: Por quê não deixá-las em chamas?
O fogo é a arma do nosso exército,
Pois ele aquece o coração com o amor no peito.

Pegamos todas as laranjas da cozinha
E cada um tinha uma tocha sendo a saída.
Nosso ataque foi ao coração
Para que eles despertem da escuridão.

Há formas de ao sistema nos adaptar
Sem precisar em Coldly`s nos transformar
Porque o respeito deve ser a nossa defesa
Para que não sejamos a eles fáceis presas.

O fogo ao gelo foi a cura
para ganharmos a luta
e evitarmos o extermínio
com o poder de um respeitoso sorriso...


Biografia:
Oi, gente! Sou a Bia. Tenho 22 anos. Moro em São Paulo capital. Estou fazendo faculdade de psicologia. Cada poema é muito especial e único, pois expresso alguma inquietação social ou pessoal. Faço encomendas de poesias. Quem quiser me conhecer, será um prazer. Mande um e-mail que eu respondo. Email para contato: nahasbeatriz@gmail.com Meu blog pessoal de poesias: www.rumoaminhamente.blogspot.com.br Twitter: @Bia__Nahas
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