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Limites da paciência |
Roni Fernandes |
Estava passando próximo a uma loja de roupas quando de repente avistei uma moça a qual eu jugo ter 18 ou 19 anos.
A jovem escolhia lentamente as roupas que iria experimentar enquanto a atendente auxiliava-lhe até o determinado momento amigavelmente. Ao ver aquela cena, parei e do lado de fora e fiquei a observar.
A moça era uma morena de cabelos compridos, olhos puxados e lábios grossos. Apesar de muito nova ela aparentava ser uma mulher fisicamente madura.
Ao escolher um vestido ou uma calça, logo desistia e procurava outros. Era assim ao escolher blusas, peças íntimas e tudo que ela necessitava comprar.
Depois de alguns minutos comecei imaginar como alguém teria tanta paciência. Pensei assim sobre aquela moça e também sobre a atendente que não demonstrava mais aquele jeito que antes parecia tão amigável.
Como num piscar de olhos eu vi que tudo mudou, a atendente tinha mudado seu jeito amigo e sua paciência parecia ter se esgotado. Foi então que vir aquela mocinha com jeito de mulher ser expulsa daquela loja sem o direito de comprar sequer uma peça de roupa.
Foi neste momento que cheguei a conclusão de que a paciência tem limites e mesmo as pessoas mais seguras de si podem perdê-la.
Roni Fernandes
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Este texto é administrado por:
Ronivaldo Fernandes Martins
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