Minha jasmim,
Doce flor do viridário,
Eis o momento,
É chegada a hora e
Não tarda mais o tempo.
Vim hoje à esta festa janota,
Cheio de trapos sujos e
De alma limpa.
Estou aqui para dizer-lhe que te amo, e
Que não me basta a memória.
Estas noites em que descanso
Não fazem sentido sem o teu cordial
E edulcorado beijo.
Já me perco em minha própria amizade, e
Este silêncio que me acautela,
Ao mesmo instante me mata,
Tem sido abrigo para minha persistência
E ignorância.
Não mais!
Não mais!
Sem palavras ancestrais, lhe digo
Te amo,
Minha jasmim.
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