VERSOS DE VIDRO |
Paulo Sérgio Rosseto |
Opaco espelho
Desvencilha dos minúsculos ciclos
Esfarelados fincados na areia
Esse velho labirinto inútil estilhaçado
Refletia de um lado
As fases das faces monstruosas
Enquanto dormíamos distraídos
Nas escadarias das cavernas
Cuidava das imagens
Velava os mínimos pigmentos de luz
Das imediações
Pensando que nos iluminava
E ria porque nos enganávamos imortais
Nós continuamos iludidos
Robustos de carne e vidro
As suas migalhas no entanto
Transformaram-se de frente
Em versos e cacos
Que a dor quebrara!
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Biografia: Paulo Sérgio Rosseto é poeta e administrador de empresas. Natural de Guraçai - SP, passou toda a adolescência e juventude em Três Lagoas/MS. Atualmente reside em Porto Seguro/Ba.
Livros publicados: O SOL DA DOR DA TERRA, MEMORINHAS - POEMAS INFANTIS, ATO DE POEMA E UMA CANÇÃO, CRÔNICAS ABERTAS - Poemas e DOCES DOSES DE POESIA - Aldravias - 2018. VERSOS de VIDRO e AREIA e também POEMAS QUE VOCÊ FEZ PRA MIM - 2019. |
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Outros títulos do mesmo autor
Publicações de número 141 até 150 de um total de 151.
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