Abriu o botão de rosa, é amarelo!
Oferece-se cheio de graça
à ave que pousou para vê-lo
e à lebre, que todos os dias aqui passa.
Eu olho o botão de rosa meio perdida;
como uma pequena roseira sozinha,
pode ser tão grande, dar vida,
num vaso de barro com terra já velhinha?
Prendo o olhar e vejo
um raio quente... parece um beijo...
é a luz do sol desfiando amor!
A rosa sorri, dançando ao vento,
como se mostrasse contentamento,
por ter do sol... a mesma cor!
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