Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
ANFÍBIOS
manoel serrão da silveira lacerda

Lá 'stão nas intolerâncias das tolerâncias que me condenam;
Lá 'stão nas finitudes dos meus infinitos que se dês-combinam;
Lá 'stão nas entrelinhas, sem começos, meios, e, nem fins;
Lá 'stão nos meus estados que se repetem: o retorno sem cessar.

Oh! O utente, Homem da rua perdido...
Eu hoje sou o Nada. Nada sou, nada sou!
Nem mesmo a vergonha mais vil do homem.
Nem mesmo quando sou "Sol" – apenas Um -: sou [O] Tudo;
Nem mesmo quando sou "Pó" – apenas Todo -: sou Um.

E, eis-me, que nessa odisseia sem igual do Não-ser.
Quando diante da Vida e da Morte, for vã toda a paisagem estendida...
Ora quão restolho pelo vento arrastado;
Ora quão insecto pelo tempo devorado.
E quando o Nada estiver acima de tudo,
Inda que arda-me a força feroz do punho.
E soluços revirarem-me à dor na garganta,
E tudo for apenas o quê do Mundo restou?

Lá fora 'starão o entardecer da vida por Sorte sorrindo-me,
Ou o choro gemido dentro da Morte, nada temer, além de mim...
Nem dos homens, nem dos deuses, nem da terra frouxa à espreita por Nós!



Biografia:
Número de vezes que este texto foi lido: 59438


Outros títulos do mesmo autor

Poesias CARCINOMA manoel serrão da silveira lacerda
Poesias NARCISA manoel serrão da silveira lacerda
Poesias L´roma de CAFÉ manoel serrão da silveira lacerda
Poesias JUÍZO FINAL manoel serrão da silveira lacerda
Poesias ISOLÁVEIS manoel serrão da silveira lacerda
Poesias IRDES VÓS manoel serrão da silveira lacerda
Poesias INDISSOLÚVEL manoel serrão da silveira lacerda
Poesias IM[PREVISÃO] manoel serrão da silveira lacerda
Poesias GAU, CÁ LI ISTO! manoel serrão da silveira lacerda
Poesias MADAME MIM manoel serrão da silveira lacerda

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última

Publicações de número 41 até 50 de um total de 64.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
Ter - Anderson C. D. de Oliveira 59949 Visitas
Coragem, levanta! - Maria 59943 Visitas
Como nósa folha seca - Condorcet Aranha 59937 Visitas
A margarida que falou por 30 dias - Condorcet Aranha 59933 Visitas
MORTE, O PARADOXO DIVINO DA VIDA - Pedro Paulo Rodrigues Cardoso de Melo 59931 Visitas
O tempo todo tempo - André Francisco Gil 59927 Visitas
NEVEGANDO NA HISTORIA DA EDUCAÇÃO - francisco carlos de aguiar neto 59927 Visitas
No Caminho de João - José Ernesto Kappel 59902 Visitas
TEMPO DE MUDANÇA - Regina Vieira 59902 Visitas
frase 499 - Anderson C. D. de Oliveira 59900 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última