Confessa de uma vez
O inconfessável
O inusitado
O irremediável
Já se sentes
Num matutar da insônia
Homem pilantra de uma figa
O abraço
Já não tem mais pegada
A mulher do vizinho já tem mais ninho!
O suspiro no ouvido
Já não tem mais sentido
O pegar das mãos
Já não quer mais
Um beijo?
Já não se tem
O olhar também não
É cabisbaixo!
O encontro é troca
Nem consegue disfarçar
O que tinha de mais encanto
Enfim
Virou desencanto
É,
se tentar?
Pergunta se já é o ônibus
Pra até logo dar
Pois,Estar por perto
Não quer mais estar
Quer logo se livrar
Então
Adeus!
De um bem melhor
Um novo amor encontrar
Pra que insonia não venha
Neste mal estar, ficar!
Viva feliz!
Um novo amor
Pra ambos
Vamos encontrar
Pra muita gargalhada
Enfim, dar!
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