Não me importa...
Se não vejo estrada, vôo...
Se não tenho nada, sonho...
Se amanhã não há, eu morro...
Não esquento...
Livro-me dos mil tormentos
Pensamento ao léu, no vento
E a alma a bailar, festiva...
Não me iludo...
Tudo eu deixo, e não me queixo...
Tenho o sangue em remelexo...
E não gosto de sofrer...
E prossigo...
E ao que vier, nem ligo
Sei me entrego de cabeça...
Fantasias, risos teçam
Pois não gosto de chorar...
Nem aí com nada eu vivo
E dispenso o meu castigo...
O meu mundo, é paraíso
Se quiseres, vem comigo
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