Rodopios no vazio,
Quadradinhos de papel
Que a procura transformou
Em gostar
E a maciez
Impossível, sem querer,
Gostaria de aceitar
Um sorriso que não há.
Penetrante
Ao constatar
Um suposto tubarão,
Que sorri da salvação,
O enroscando em um balé!
Restrições em concluir
Rodopios no vazio coração
E o coração
(Tropeçou em um tom lilás),
Sabe o seu sem direção
E o deixa sem se impor
Com os seus sonhos de um país
Operado por Seu Zé,
Apesar da multidão
Reprimida o odiar.
Quem tropeça a seus pés (?)
E a caminho do hospital
É levado a se tornar
Caravana (imóvel) de um só?
Instruído de que tem
Restrições em concluir
O colapso total,
É sem si e é assim
Que consegue se lembrar
Que o cega o que o faz
Empenhar-se em não crer
E — se deixa — sem razão
No salão do corredor.
Impossível não saber,
Se interessa a alguém
Confiar e esperar
Pelo bem ou pelo mal.
Pelo$ cem ou pelo$ mil,
A ruína do lugar,
Em constante evolução,
Livros para colorir
Com a sua ambição
Desmedida, atingirá
O que tinha de fazer,
Pois também em duvidar,
Não duvida,
Mas o que
Pretende, é maior,
É agudo,
É incapaz,
Empesteia o coração,
Agradece por sofrer.
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