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Réus
Widralino

Não fizemos nada de errado
Só aceitámos o mundo
O amor dos nossos pais
Os cuidados impingidos
Acordamos e fomos
Ser o que não podemos ser

Nada é exacto
Nem a vida, nem a morte
As cores nos confundem
Nossos sonhos foragidos
Desejamos o inimigo
Quem me dera ser nada

E o que éramos antes
Da identidade aparecer
Somos hoje orgulhosos
Escravos da desigualdade

Antes de ser arte
Já pensamos diferente
E o artista é parte
Em parte
Da própria mente

Repartimo-nos em mil
Ora escrita, ora homens
Ora mestres da ilusão
Ora agentes da fome
Aqueles que buscam sossego
Por intermédio do alvoroço
Infantaria de insurgentes
Servos do inconformismo

Caixas de problemas
Estranhos senhores de si mesmos
Inventores, figurinos
Escárnio da sociedade
Reis de personalidades
Deuses com poder natural
Julgados pela sua singularidade
Réus, mártires, no final.


Biografia:
Sou um guardião do alheio, procuro por mim mesmo desde sempre...
Número de vezes que este texto foi lido: 52837


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Publicações de número 41 até 47 de um total de 47.


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