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Os convidados escutam uma música familiar
E todos olham uma linda mulher caminhar
Num vestido branco bordado,
E um buquê tão delicado
Ao encontro do noivo,
Que, num sorriso maroto,
Observa a chegada da mulher bonita,
Pois com ela, ele compartilhará a sua vida.
Como marido e esposa, eles se recebem,
Na alegria e na tristeza,
Na saúde e na doença,
Na riqueza e na pobreza,
Eles se comprometem
Diante de Deus e de todos os convidados
A se amarem
E se respeitarem
Até que a morte os separem.
A aliança significa o comprometimento
A esse relacionamento,
Que sempre terá o devido reconhecimento.
Por fim, um beijo dá encanto ao momento
Tão planejado pelos dois jovenzinhos,
Que terão, daqui a pouco, os seus filhinhos.
Vamos refletir um pouco sobre esse discurso do padre?
Se o casamento não estiver tão forte,
o casal deve se divorciar antes da morte?
Depois de tantas tentativas fracassadas de conciliação,
Sim, pois as vidas deles podem passar em vão
Por um casamento, que é forçado a viver no coração
E é claro que essa infelicidade, Deus nem os convidados, querem não.
O casamento, na teoria, simboliza um amoroso afeto
E não, uma obrigação infinita quando realmente não dá certo.
Os jovenzinhos podem se libertar
Para outros amar e voar.
Não estão presos em alianças para sempre juntos estar
Porque o amor ou a confiança podem não dar
Mais conta do casamento zelar.
O compromisso do casório e da aliança estão relacionados
A continuar com certos cuidados,
Que são consequências do casamento:
Com os filhinhos, o eterno zelo e comprometimento
E entre os jovenzinhos, o eterno agradecimento e respeito.
Posso concluir a reflexão, que faz sentido,
para mim, que a aliança de compromisso
Significa o eterno cuidado com esse vínculo
E que o “amor até a morte” pode ser entendido
Como amor entre semelhantes irmãos, que no fundo, são e sentem,
Pois são filhos aprendizes imperfeitos de Deus e por isso, que se respeitem!
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