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Seguidor de homens sem fronteiras
Sergio Ricardo Costa




Quando
Sobrepõe a estes
Sua própria farsa:

Diz-lhes, muitas vezes,

Que se nega, ao menos,
O alívio... Como exemplo,
Para o melhor dos mundos
— Não se apega à vida —
Sem fronteiras,
Quando nem sequer é sério
O passado,
                    
                      Agora
Já se apega a tudo
Que nos corrói por dentro,
Bem entregando o seu coração de encontro às feridas,

Olhos assustados,
Meio isolado pelo hermetismo frio
A perturbar alguma consciência ou dar-lhe
Esperanças mortas,
Contador de gritos,
De encontro à lua
(Que restou da noite),
Com total acerto
E
Com sucesso
(e alguma comoção).

Chamou-lhe
A atenção a lua,
Por saber somente     
De ganha-la à vida
Distorcida e suja,
Com olhar amargo
E já não sem seus olhos —
Fratricidas.

Febre
Cometida
Pelas
Idiotices ditas,
Mais que agora fossem
Derrotadas (mesmo se em vão),
Ou para
Entregar os cacos,
Sem sequer rodeios,
De um pouco menos
(Se vivesse alguma
Superfície desta
Vida, pelo mundo),

Seguidor de homens sem fronteiras

Geralmente segue seguidor de homens sem fronteiras:

Dedicado às coisas

Encontradas antes
De viver primeiro,
Inventando alegre
Seu melhor intento,
Sua mão de obra,
Sua própria farsa.








Biografia:
-
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