No caminho que se sonhou,
Pois os
Pensamentos não
Poderá tocar.
Pensamentos, nem
Por amar demais,
Pensamentos sós,
Por um olho só.
Que houver na mão,
Só vai pela luz,
Silhuetas vêm
Propor bem mais que
Construir prisões.
Parabéns, você, Perdigão!
Perdeu
Pensamentos vãos,
Por amor dos seus
E da fera,
A paz
Que houvera
E o não
Que nem
Mesmo houve,
Na triste rebeldia
Do rio para o mar.
Estará também
Avançando
Mais
Ou, por mais uma vez,
Ao final do dia?
Não estranha nem
Por amar demais
O seu erro,
Pois,
Não estivesse em tal
Arremedo e não
Caminhava mais
Que convinha a seus
Destroçados “eus”
Sobre o meu jardim...
Prometendo mais,
Entender-me mais
As palavras,
Quais
Mentirosas, mal
Sabe quantas são:
Indivisível fim,
Imprecisas mãos,
Continua só,
Sem ter lua e céu,
Perde o jogo que joga
Com as pedras da rua.
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