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Do lado direito da rua direita
Sergio Ricardo Costa




A mão do cadáver canhoto segura
A porta através do país que não tem.

Com mesma paixão macerando o que abraça
E é tão invisível e é a mesma quadrilha
Fidalga e distinta (fazendo a melhora
Do mundo),
Que é realmente um mundo
De sonhos que causa o mal à verdade.

Sim, o mundo que trago flutua nas águas
Que eu presumi inventando mais águas.

Que a vida não quer infinitas belezas,
Além de ter olhos e falta de paz,
Bem é que os sentidos são antes de tudo,
Trapaças,

                  Após a razão nebulosa,

Voltar ao sabor da corrente canalha,
Que finge olhar sem olhar enganando,
Que finge querer não querer servir-se da terra e

                                                                                        Dos seus labirintos,

Silêncio contrário,
Seria metade de a terra fazer
Com que o mundo coubesse,
De agora em diante
No lado direito da rua direita,
Um lado imperfeito do lado imperfeito,
Fazer acatado, de acordo, os cantos
Da terra e a cinco centímetros,

                                          Sem passaporte,

Deter os facínoras por hoje:

Roubada e até imprevista em sua
História cessada e riqueza faltante,
Ocorre, na prática, uma questão
Sujeita aos caprichos de todos os dias
E por todos os dias convém esse preço
Repleto de mágoas, secreto.

E que para
Fixar os porquês vagarosos dos pés,
Exerce a influência de todos os lados,
Sorrisos sardônicos entre esplendores,
As mãos emperradas,
As lutas por honras
De sonhos dos homens e como se a vida,
Por todos

                    Corrompam o mundo ao redor,

Funesta tragédia formada por forças
Fatais ao país, dois doutores jumentos;
São dois vagabundos (um lá e outro cá):
Apertam-se as mãos,
À direita e à esquerda
(Seladas), enfim, têm o abrigo da luz
Histórica e ditam as técnicas,
Tudo
Conciso ou seria correto por meio
Corrupto? Tanto talvez relativo,
Jamais poderá caminhar com a gente

Nas ruas histéricas,

Tocam na terra
As suas presenças marcantes,
Asseveram
Que isso aqui é o preto e dali sai o branco
Do chão dos salões do inferno,
Quadrados
Pretendem a um Deus exalar bom perfume,
Coberto de rotas,
Rosnar com balbúrdia
— Humana e enganada e — sonora
E que para
Tentar encontrar, constitui o fator
Profundo seguindo a surpresa da vida:

O homem pequeno,

Menor que a ironia
De não caminhar elegante trajando
Farrapos
Cobertos de sonhos pintados
No ar.


Biografia:
-
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