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Tempo
Sergio Ricardo Costa




                      Talvez
De não passar
O rio,

E o ar

Em suas mãos.

E uma das mãos
Chamar a si
E tudo estar
Cheio de cor,
Ainda mais
Sereno, sem
Medo de ser
A sua vez
Incerta e quem
Há de dizer
Que espera pelo
Que seja assim.

Mesmo que assim
Não seja (como se
Quer) ausente e a
Tudo atento

E atento a tudo

Que há em si.

Tempo que perde
E perde como
Criança, uma
Máscara outra
Parece menos
Pior que a primeira,
Sempre há um nó
Menor ainda;
Malucos dedos
Cobrem-lhe o corpo
Minguado e seco,
Humana ainda
Sobre a pessoa
E a mesma culpa
Então a torna
Outra e a pessoa
Vazia vale [igual]
A mesma coisa e a
Cada instante.

Feliz por não
Falar ao vento,
Ei! Respondeu
Ao triste dia
(E à terra nova)
Com as estrelas
(Gratuitas) longe
Dos pés,
Descalços
Novos desertos
Dos pés,
Jamais
Poder que vença
Suas entranhas
Vazias entre
Culpadas asas,
Se por acaso
Parece estar
A poucos passos
Mais ao alcance
(Da terra) para
Erguer-se,
Mesmo
Tão derrotado.

Tempo

                      Talvez
De não passar
O rio...


Biografia:
-
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