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Évora - Busto de Pedra
Ricardo Maria Louro

Ó empedernida solidão, estática, parada
num jardim desta cidade, sobre o busto que levanta
uma espera imortal! Fitando a luz do nada
ergue-se do chão, Florbela Espanca!

Minha vida é cor da sua! E ninguém me peça
pausa ou silêncio! Que a vida que me deram
cor dos olhos dos mortos que morreram
é fria, porque os mortos arrefecem depressa!

Só não arrefece aquela eterna e profunda solidão
Cor da mágoa das Gangrenas do Senhor
esse busto ou ilusão de Ser nas necroses do coração
que no jardim está parado num imenso mar de dor!



Biografia:
O meu Destino é ter a vida d'um Poeta que escreve muito bem e vive muito mal! Ricardo.
Número de vezes que este texto foi lido: 61681


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Publicações de número 91 até 94 de um total de 94.


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