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Medo
Ricardo Maria Louro

Por um inferno de medo
Caminho só e absorto
E nem o quarto ou o leito
Já me guardam o corpo.

Não há palavras de alento
Não há carinhos de mãe
Não há feridas que o tempo
Não lamente também.

Somos dois mundos perdidos
Duas Almas desiguais
Dois sonhos esquecidos
Que não se viram nunca mais.

Realidades tão distintas
Verdades tão cruéis
Não peço que tu as sintas
Apenas quero que as guardeis.

Na minha cama de rendas
De brocados e cetins
'Inda espero que tu venhas
De noite, ao som dos clarins.

Mas tenho medo de esperar
Tenho medo que não venhas
Tenho medo de pensar
Que de mim já nada tenhas.

Esta certeza que tenho
Cresce-me à noite no peito
E eis que parto e não venho
Desse inferno de medo


Biografia:
O meu Destino é ter a vida d'um Poeta que escreve muito bem e vive muito mal! Ricardo.
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Publicações de número 91 até 94 de um total de 94.


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