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Qual o Sentido da Vida?
Vinicio Figueiredo

Qual o Sentido da Vida?
Vinicio Figueiredo

Às vezes, olhamos para o céu e imaginamos uma infinidade de infinitos, seja em um Deus ou simplesmente na ausência dele. Mas, enquanto isso, estamos aqui, à deriva, sem muitas respostas sobre o verdadeiro sentido de viver.

Como, em um universo tão grande, estamos sós?

Pode parecer uma pergunta de alguém que já não encontra sentido algum em sua vida. Será mesmo que muitos não procuram essas mesmas respostas? Vamos viver para sempre no paraíso? Ou simplesmente vivemos por viver até morrer?

Em qualquer um dos casos, a morte é o ponto-chave para essas perguntas que não sabemos responder... Mas quão injusta ela é! Ela nos separa das pessoas que amamos e nos traz o esquecimento. Talvez esse seja outro ponto-chave: quem se lembrará de mim? Por quanto tempo? Quantas gerações? Somos pequenos e não sabemos, e nossa vida é ainda menor.

Mas, e o sentido da vida? Bom, aí está: enquanto há vida, não se pensa na morte. O sentido da vida é viver, viver intensamente até morrer. Depois da morte, poucas coisas farão sentido. Você não estará mais aqui. Não importa o que você fez... Este mundo não te pertence mais.

O que você fez? Viver é lembrar do passado no presente e imaginar o futuro, mesmo que incerto. É aquele banho de chuva com os amigos, o café, a luz irradiante da lua e das estrelas. Viver é procurar momentos bons e jamais desistir nos momentos ruins.

Pois, se a vontade de viver só fizer sentido nos momentos bons, que por sua vez vêm seguidos dos maus... Como a vida terrena é simples! Como nossos medos são tolos! Como nossa felicidade é passageira! Parece que nascemos programados a viver procurando sentidos, alegrias e tristezas, e às vezes não necessariamente nessa ordem.

Onde estão agora as pessoas que te fizeram feliz ontem? Na semana passada? No ano passado? Na infância? Alguns, a morte já se encarregou de levá-los — seja lá para onde. Outros estão à nossa volta, "próximos distantes".

Pensar nisso não é um exercício para pessoas normais... O que faremos com nossas diferenças? Quantas perguntas sem respostas ou com respostas tolas... Enquanto penso nisso, meu tempo na ampulheta da vida se vai. Preciso esquecer o tempo da vida para vivê-la. Afinal, se este é um momento ruim, logo virá outr, não necessariamente feliz, mas preciso estar preparado.


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