Memórias Estúpidas de Espelho |
SILVA, J. H. A. |
Não fazemos parte disso
Não mais.
A vida seguiu, o barco aportou
Você sofreu metamorfose
E talvez eu tenha continuado ali
Sozinha
Tendo apenas os espasmos de lembranças úmidas de nós.
Talvez eu tenha errado,
Ou o erro tenha sido todo seu
Essa sua ingratidão constante
Não se apegue ao fogo,
Não se apegue ao outro,
Não se apegue...
E foi isso que eu fiz
Não retornar à fonte não é sinal
De fraqueza
Mas, sim, de amor.
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Biografia: Graduanda em Letras pela UFRRJ-IM
Amante da escória acadêmica e do que nem dinheiro dá - P O E S I A.
Livre como o ar que me rodeia, inquieta como a madrugada. |
Este texto é administrado por:
Juliana Herculano Araujo Silva
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