Eu poderia repetir o mesmo ritual diário, mas algo me chamou a atenção naquela noite .Debruçado na extensão do meu quarto e desfalecido pelas lembranças daquele 26 de janeiro de 1948 a data da trágica morte de Sophie, meu primeiro e único amor. Notei algo de diferente no céu, percebi que a lua estava de uma cor mais viva e que sua face mim contemplava com os seus grandes olhos. Naquele momento algo de estranho mim arrebatava por inteiro e eu sentir que já tinha vivido o notável momento. Era a mesma noite em que pela primeira vez eu dei um beijo em Sophi. Foi algo mágico surreal, a lua nos proporcionava o seu esplendor e o seu brilho eternizava o nosso amor, jurávamos proteger um ao outro de tudo e de todos. Mas infelizmente eu falhei, ao matar friamente meu eterno amor, eu percebi naquele exato momento que tinha cometido a pior coisa da minha vida, eu me perguntava na intenção de saber o porque eu fiz o que fiz ja que à amava, compreendi que fui tomado de um repentino ciúmes e perdi a cabeça, fui um tolo deixei os meus sentimentos e pensamentos falar mais alto e dei vazão ao meu egoísmo, e todas as noites de segunda-feira eu me debruço na janela na esperança de ao menos ver o seu sorriso Largo e vibrante. Após 68 anos em uma segunda-feira olho atônito ao céu e percebo que o espírito de Sophi se eterniza até o dia de hoje na grande luminária e neste exato momento todos estão contemplando o nosso amor.
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