Nota do autor
Dedico inteiramente esta obra a todos os meus colegas e amigos, principalmente os seguintes: Nelson Sambo, Elias Silavele, Abrão Macuvel, Denilson Mendes e Lídia William. Estes são a razão de eu continuar escrevendo, porque estes me proporcionam motivação e inspiração nas minhas criações.
" O poema de horror não trás consigo rimas". James Nungo.
"O horror te deixa completamente livre para imaginar e temer" James Nungo.
" vento sereno dentro do quarto é sinônimo de..." J.N.
Eu vejo coisas
Escuto vozes
Sou louco?
Será que sou louco?
Se não sou, como se explica as coisas que eu vejo e as vozes que escuto?
O medo me ataca,
Tento fugir, o medo me
Trás calafrios, nem tenho a quem contar
Sofro,
Essas coisas não são capazes de me apalpar
Mas me matam psicologicamente,
O que será da minha pobre mente?
Já nem sei o que fazer,
Porém, sei que um dia vou poder me livrar das mesmas; dificilmente.
A escuridão é o transporte do meu medo,
O meu quarto parece ser
O palco dos acontecimentos que me atormentam diariamente
Saio para me distrair mas volto paro o mesmo quarto,
Continuo vendo coisas e ouvindo vozes
Me calo, tento interpretar mas não consigo compreender
Entro no quarto e esqueço de apagar a lâmpada, mas não é preciso que eu o faça,
Sei que há algo que se encarregará de o fazer,
Não preciso abrir a porta ela tem vontade própria,
As janelas nem digo, têm o mesmo comportamento.
Eu já me cansei, só sei que a justiça divina se encarregará de pôr um fim no meu sofrimento.
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