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Despedida
Bruno Lopes Manoel

As mãos que estiveram tão seguras
Se encontravam trêmulas sem razão.
As pupilas já não dilatavam,
Se afogavam no pranto.
As idéias que um dia foram sonhos
Ficaram de canto.
E os olhos que viam o impossível
Ficaram sem direção.

As pernas bambiavam.
Os lábios secos como pedra.
Os pensamentos falhavam
e a cada palavra,uma nova queda.

A mente entendia como sonho.
O sonho entendia que não mentes.
A verdade escassa,decepcionava.
E sua ilusão em abundância queria sempre.

A caneta em tom de drama.
E o tema presente era claro.
O frio era assíduo,o calor era raro.
Uma pureza decente que desapareceu em meio a tanta lama.

Via um ano em um dia.
Vi a tristeza na alegria.
Movia a dor na maior agonia.
Ouvia o som de uma boa partida.
Via cartas,um tom de despedida.


Biografia:
Bruno Lopes Manoel,brasileiro,16 anos.
Número de vezes que este texto foi lido: 59424


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Publicações de número 31 até 32 de um total de 32.


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