LXIV
Terça-feira,11 de março - Fico em duvida e reconsidero o projeto inicial de "Cadernos d'uma Existência" - deveria começar pelo primeiro, escrito em 2012, dentro da sequencia lógica para o leitor acompanhar o meu drama diário, o meu cotidiano,as minhas neuras,as humilhações vividas o meu modo simples de viver - Na verdade com adoção destes cadernos de capa dura a minha escrita se transformou. Decido, vou iniciar pelo primeiro caderno - amarelo - Nem que eu passe o resto da minha vida digitando-os,esse é o meu grande livro, o livro da minha vida. Duas horas de digitação intensiva.dar um tempo , por causa dele não trabalhei ontem, . Uma indisposição.
Começa a chover sobre a vila. as grades para os basculantes estão prontas a espera do dono, que combinamos que vinha busca-las as onze horas de hoje. Vamos esperar. cada sonho mais louco que outro.Decido,vamos começar pelo numero um. Tomei apenas um café simples, espero que minha cunhada tenha comprada o bucho puro. Meu amigo Jailton pareceu, vinha do mercado com suas sacolas de compraras, deu-me quase cinco reais,o que aliviou a minha ansiedade financeira. Ele mora com a mãezinha idosa e um sobrinho no bairro do Alto do São Bendito. Cansado.Lutei com as grades desde as sete e meia. Um sol típico de inverno. céu cinzento. A namorada do factotum chegou e foram namorar no terraço. O álcool de leve na Praça com rapaziada de sempre e a buchada boa e pronto para digitar o caderno inicial.
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