Me revelo entre outras coisas, tantas outras coisas... as quais tão sutis me deixo revelar.
Sobre o pano alvo da memória lembro-me da vida que levava. Essa metade de mim que não quer calar.
Eu sou o doce e amargo da vida. Luz e escuridão.
Não quero ser o anjo decaído do paraíso.
Não preciso que me descrevam, sei quem sou.
E quando outrora me desvio é para ao palco da vida retornar.
Tão serena sobre as minhas convicções,
Tão serena sobre as minhas idéias.
...E assim me revelo.
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