Quisera eu, desenlaçar-me desse amor que me consome a alma dia e noite, que me faz escrava dos meus sentimentos e domina meu instinto de liberdade que a tempos fora embora, me largando ao relento de um romance que hora e outra, nas fases difíceis da vida, me consola, me fazendo enxergar que o mesmo é o princípio da felicidade, mas quando não bem conduzido e compreendido, leva a caminhos árduos transformando-se em sofrimento, e arrancando do fundo do ser, as mais profundas lágrimas de revolta. Ele é como as rosas do campo... Perfeito, porém cheios de espinhos. Para tê-lo, corre-se o risco de ser perfurado profundamente, deixando dolorosas cicatrizes das quais não saradas, reflete-se posteriormente numa nova tentativa de possuí-lo.
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