Login
Editora
|
|
Texto selecionado
Manhãs de Setembro |
Aradia Rhianon |
Resumo: Manhãs de Setembro
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
E sentir o vento em meu
Rosto batendo
Livrarei o sonho guardado
Bem aqui dentro
O transformarei em um
Novo rebento.
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Estarei a ansiar
Pelas carícias do meu
Amado
A recordar
O gosto doce do beijo molhado
O contato delicado
Do corpo suado
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Estarei a pensar
Que do sonho nada pode ser
Roubado
Sinto ainda teu perfume
Orvalhado
A nudez de teu corpo
No capim amassado
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
E ao me deitar
Numa noite sob o céu
Estrelado
Sentirei tuas mãos finas e
Sedosas
Me alimentar com carícias
Fogosas
Roçando minha pele tão ansiosa
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Estarei a esperar
O contato de tua pele acetinada
Tocando minhas faces afogueadas
Abrindo meus lábios com teus beijos
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Estarei a imaginar
Tua maciez veludosa,cobrindo-me
De desejos
Sussurando em meus ouvidos
Docemente, sufocando meus gemidos
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Ouvirei as distintas vozes do vento
A cantar no jardim entre as flores
Recordando, revivendo antigos amores
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Guiarei os meus passos além do tempo
Sentirei dançar em minhas faces rosadas
O carinho alado do teu sentimento
Ao acordar
Nas manhãs do futuro...
Alçarei vôo por sobre o muro
Olharei além do jardim
Onde pequenas rosas ainda escondidas
Se protegem na sombra,
Na noite no escuro.
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Beijarei estes novos rebentos
Sentirei todo o seu pólen
Até que as rosas me ofereçam seus espinhos.
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Irei suspirar por teus carinhos
Ferida de morte pelas belas rosas
Até encontrar outros caminhos,
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Quero dançar nua
Entre as pétalas das rosas
Sentir tuas mãos finas e sedosas
Percorrendo meu corpo vagarosas.
A encantar-me rapidamente
Como nuvens leves e vaporosas
Desmanchando-se no céu
Azul e rosa
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Quero estar ao teu lado
Ser tua flor mais formosa
Filha da natureza maravilhosa
Numa prece fervorosa
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Então flor, ressurgida do amor
Esquecerei toda a dor
Rasgarei minhas pétalas
De encontro ao vento
Sereis apenas a essência
De um perfume, um momento.
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Subirei para o espaço
Olhando para a luz no firmamento
Tocando de leve teu pensamento.
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Vou me tornar chuva
Que molha as flores
Segredando ao vento
Seus amores
Aguardar na chegada do tempo
A primavera com sua poesia
Trazendo novas flores, com sua magia.
|
Manhãs de Setembro
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
E sentir o vento em meu
Rosto batendo
Livrarei o sonho guardado
Bem aqui dentro
O transformarei em um
Novo rebento.
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Estarei a ansiar
Pelas carícias do meu
Amado
A recordar
O gosto doce do beijo molhado
O contato delicado
Do corpo suado
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Estarei a pensar
Que do sonho nada pode ser
Roubado
Sinto ainda teu perfume
Orvalhado
A nudez de teu corpo
No capim amassado
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
E ao me deitar
Numa noite sob o céu
Estrelado
Sentirei tuas mãos finas e
Sedosas
Me alimentar com carícias
Fogosas
Roçando minha pele tão ansiosa
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Estarei a esperar
O contato de tua pele acetinada
Tocando minhas faces afogueadas
Abrindo meus lábios com teus beijos
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Estarei a imaginar
Tua maciez veludosa,cobrindo-me
De desejos
Sussurando em meus ouvidos
Docemente, sufocando meus gemidos
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Ouvirei as distintas vozes do vento
A cantar no jardim entre as flores
Recordando, revivendo antigos amores
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Guiarei os meus passos além do tempo
Sentirei dançar em minhas faces rosadas
O carinho alado do teu sentimento
Ao acordar
Nas manhãs do futuro...
Alçarei vôo por sobre o muro
Olharei além do jardim
Onde pequenas rosas ainda escondidas
Se protegem na sombra,
Na noite no escuro.
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Beijarei estes novos rebentos
Sentirei todo o seu pólen
Até que as rosas me ofereçam seus espinhos.
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Irei suspirar por teus carinhos
Ferida de morte pelas belas rosas
Até encontrar outros caminhos,
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Quero dançar nua
Entre as pétalas das rosas
Sentir tuas mãos finas e sedosas
Percorrendo meu corpo vagarosas.
A encantar-me rapidamente
Como nuvens leves e vaporosas
Desmanchando-se no céu
Azul e rosa
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Quero estar ao teu lado
Ser tua flor mais formosa
Filha da natureza maravilhosa
Numa prece fervorosa
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Então flor, ressurgida do amor
Esquecerei toda a dor
Rasgarei minhas pétalas
De encontro ao vento
Sereis apenas a essência
De um perfume, um momento.
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Subirei para o espaço
Olhando para a luz no firmamento
Tocando de leve teu pensamento.
Ao acordar
Nas manhãs de setembro...
Vou me tornar chuva
Que molha as flores
Segredando ao vento
Seus amores
Aguardar na chegada do tempo
A primavera com sua poesia
Trazendo novas flores, com sua magia.
|
Biografia: - |
Número de vezes que este texto foi lido: 59438 |
Outros títulos do mesmo autor
Publicações de número 31 até 40 de um total de 136.
|
|
|
Textos mais lidos
|