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Fogueira de Cinzas
Misty

Eu sou um fogo, quente e vivo por muito tempo, vivendo mesmo entre rochas frias e pesadas, acostumado com o ar gelado que bate em minhas madeixas luminosas...

Meu intuito é aquecer, tornar vivo aquilo que me tocar e em troca ser intensificado com o toque alheio...

Mas ninguém me toca, não se aproxima, alguns tentaram, outros ignoram uma chama que tenta viver em meio a uma tempestade de gelo... uma chama completamente erronia...

Mas eu vi ela, se aproximou, me tocou, eu pude ver em seu rosto, ela sorriu com o meu calor, eu aqueci ela e iluminei seu rosto na noite cinzenta... ela sorriu... sorriu por tanto tempo... e minha luz chegou a predominar, meu calor se expandiu gigantescamente...

Mas... mas... ela recuou... por que?

Eu não notei, eu não tinha notado, não consegui ver... o meu fogo a deixou com medo, ela se afastou porque me tornei quente demais e minha luz já não clareava seu rosto... cegava ela...

eu não notei, eu não tinha notado... que o mundo é gelado... e a minha chama deve se apagar.


Este texto é administrado por: Paulo Oliveira Lima
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