| Segundas Sangrentas |
| Ewerton de Araujo Campos |
Resumo:
Poesia inspirada em seu amigo de farda, o qual, fora atingido por um disparo por assaltantes de banco, havia entrado no turno de serviço do dia 26/01/2015 numa segunda-feira, fato que ocasionou muita tristeza aos familiares e amigos. |
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Soam-se sem cessar súplicas
sim, significam os simples submissos
sargentos subalternos dos sistemas
sendo subitamente sacrificados a serviços,
sentimentos e sensações de sufocos
ao solfejarem sopros de socorros.
Sete soldados saciando os sóis
sobre os suores salgando as sombracelhas
ao surrarem os singelos e sutis souvenirs
do supremo e singular santo.
Saem em sinfonias surreais e sinistras
silvando os surdos sistemas sonoros
de sirenes sobressaindo às sinuosas, sonhando
suplanto sucessos supondo que o salvariam.
Silêncios simultâneos ao saberem serem
as sentinelas de sobreavisos aos solos
sofrendo sérios sintomas cerebrais e soltos
sozinhos aos subúrbios sujos.
Sendo assim os sinceros sacerdotes servidores
da segurança sofrem sequestros dos saboreares
sorrires e sossegos em sorteios sórdidos e sombrios
com silhuetas sob submetralhadoras salteadoras,
sobre tudo salvam sociedades sarcásticas.
Segundas assim sangrentas são sempre
solucionadas nas secretas seções pelos
soberbos senhores superiores com sublimes
e solenes sessões de silêncios de sessenta segundos às seis.
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Biografia:
Ewerton nasceu em 1989. Mora em São Paulo, capital. Cursa letras na Universidade Camilo Castelo Branco e está no último semestre, além disso, é Policial Militar, atua na Zona Leste paulista e por fim, nos momentos livres tem como paixão o esporte: ciclismo. |
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