A lâmpada, no poste presa, abre os olhos,
me vê passar,
a caminhar
entre tantos entretanto sozinho...
Segue-me como faz a rosa ao espinho
quando a mão de quem ama fere
para lembrar da cor do vinho,
na alma posta,
vasta,
imensa,
reta,
torta...
Desapareço ao dobrar a esquina,
sumo na linha do horizonte,
viés do tempo, sina,
espinhos na fronte...
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