Não temo o que não conheço
pois mereço
saber mais do que sei,
que é nada perante o que saberei...
A cada nome dito
há outro escrito
dentro de cada coisa,
uma voz oculta
dentro da catapulta
do som,
um outro tom
azulado
que pulsa em quasar tencionado,
vibrando no espaço desocupado...
O muito pouco é pouco ao louco
que busca o nada definitivo
que há dentro do som rouco
que canta um velho grilo...
Se saber é morrer
que morra o aprendido
para se conseguir e ter
o nunca entendido...
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