Me chama que hoje o dia é uma criança travessa e a noite clama por sussurros expressos.
Tudo se move e me move a soltar as asas da esperança e voar por entre estes espaços, nos traços de um abraço.
Me chama que a boca espera cristalina e branca e quer se fundir na sua, sem pressa, e quer, explorar o vale secreto das curvas, dos líquidos e sorver o néctar doce deste hiato eternizado.
Me chama que hoje selaremos um pacto, colados em nosso abraço, grudados pelo suor dos corpos quentes, incendiaremos contentes o quarto, o tempo, este eterno laço.
Me chama que tua voz doce incendeia meu corpo e eriça meus pelos, emaranha meus cabelos, confunde meus pensamentos, mas deixa claro que em meus sentimentos o eterno significa a junção mágica destes corpos e o doce brilho de estrelas dos teus olhos.
16/05/2015 – 12:52 hs
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