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O conto da Coruja Caolha
Eduardo de Oliveira Negreiros

Resumo:
Um pouco de Suspense....

Já era o meu terceiro dia sem dormir, sem ao menos cochilar! Eu estava exausto, e ainda por cima desempregado há uma semana.
Devia ser umas duas e meia da madrugada quando estava lendo o jornal do dia anterior; e passando os olhos no jornal fui adormecendo até chegar ao sono, que eu tanto queria.
Mas do nada acordei, meio assustado com um barulho que escutei, algo como um “tic, tic” na janela da sala, fiquei olhando para lá, tentando adivinhar o que tinha atrás das cortinas pretas, mas quando eu me levantei para ir lá, o som parou. Então fui ver que horas eram, e eram três horas em ponto, tinha dormido apenas meia hora! e de repente voltou aquele “tic, tic”, bem quando ia me sentar, fiquei um pouco assustado, não sabia o que era, fiquei olhando e aquele barulho continuava, então fui lá ver, abri a cortina e vi um vulto, não dava para saber o que era, então abri a janela, e me assustei, eu vi uma enorme coruja caolha, devia ter uns 60cm de altura, era toda preta e parecia ter chifres, e ela estava olhando com aquele enorme olho amarelo fixamente em meus olhos, de tal forma que fiquei paralisado, ela parecia estar lendo meus pensamentos, e depois de alguns segundos eternos ela piou tão alto que quebrou aquele efeito hipnótico, fiquei mais assustado ainda, tentei assusta-la, mas ela ficou parada me observando, aí fechei a janela e corri para a cozinha.
Enchi meu copo de água e bem quando ia beber aquele mesmo “tic, tic” volta mas agora estava na janela da cozinha, fiquei paralisado com o copo na boca, só pensando naquele grande olho amarelo que agora já tinha entrado em minha mente, o “tic, tic” tava muito alto, parecia que a coruja queria que eu abrisse a janela para ela,e só quando parou de bater na janela retornei a sanidade e tomei o copo que estava em minha mão.
Fiquei lá pensando, de onde veio essa coruja... Ela não é normal é muito grande, e preta tão preta quanto o mais profundo abismo, fiquei pasmado, respirei fundo
-Ah, vou deitar, já cai no cochilo, vai que agora eu durmo! Pensei alto.
Apaguei as luzes da cozinha e fui deitar, estava deitado, tentando esquecer dela e daquele grande olho, quando parte do meio do nada um pio, o mesmo pio que escutei quando ela estava na janela, pensei estar sonhando, mas escuto novamente o pio só que mais alto, quando ia me levantar, ela já estava em cima de mim!
Gritei, e soltei o grito mais alto que alguém pode gritar!
Então acordei do cochilo com esse grito.
Estava ofegante, mal conseguia respirar,
-Ahhhh, respirei aliviado
-Tudo não passou de um sonho...
-Mas que horas são? Pensei alto
Levantei e fui ver as horas, torcendo para que fosse umas três e meia, quando olho para as horas, vejo duas e cinquenta e nove...
-Óhh, senti um frio na coluna tão gelado que não tinha mais o que fazer! Será que aquele pesadelo viria a ser real?
Fechei meus olhos e fiquei torcendo para que não!


Biografia:
Um pequeno homem, com talvez um grande coração
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Poesias Sequelas da Sobrevivencia Eduardo de Oliveira Negreiros
Contos O conto da Coruja Caolha Eduardo de Oliveira Negreiros
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Publicações de número 1 até 3 de um total de 3.


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