Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
Inspiração duma inspiração
jbcampos

Inspiração duma inspiração

Após escrever: Toc-toc-toc, a musa me faz padecer ao me mostrar uma bola de capotão com terra suja do chão, apesar da redundante inspiração, devo padecer de falsa conclusão, ou toque de emoção, ou não... Em toc-toc-toc, um mancebo que sofre de toque o valoriza sobremaneira, e neste texto espero não dizer asneira, tampouco, tapar o sol com peneira. Sua mania é de enorme alegria, ao chutar pelas ladeiras da cidade latinhas de cerveja, na maior felicidade, ou qualquer pequeno objeto que não seja dejeto e que por si só não andeje... Num laivo de precisão, vislumbro a bola de capotão, àquela de futebol com a qual se costuma dar lençol de humilhação somente para dizer ao adversário: Olha aí; seu bolha é assim que se tem de fazer... O magistral cenário de uma arena espartana a qual superlota nos finais de semana, afirma que o toque numa simples bola a minha cabeça embola, e neste embote, já que não acho sentido em onze jovens tanto se desgastarem a chutá-la entre duas traves, e que a minha mente entrave, não dá pra entender milhões de pessoas, sofrendo à toa, pelo seu time ganhar o perder, sei lá o que, à toa, quiçá, a bola fosse uma bela leitoa, enquanto, muitos corações embolem em fulminantes ataques delirantes, e deste fato posso estar confiante, ante grande ilusão que simplesmente destrói o fanático coração às vezes de pessoas brilhantes... Fato é fato! Porém, o sentido vem revestido do além mote, realmente nada sei desses mistérios: Uma bola, um gol, e milhões de seres humanos produzindo grande mistério, e falo isso a sério!

Indigesta confusão displicente à minha mente mente com essa verdade descrente é melhor brecar, pois, agora o jogador a mim me pareceu eu...

Só por ironia desta pane:
a cacofonia que se dane,
pensar será meu vil vício,
ei-lo: sacrifício deste ofício.

Estou a chutar latas também
Já que na vida sou ninguém...
Quanto a você, amigo, não sei.
Quanto a mim sei que nada sei.

jbcampos


Biografia:
Aposentado
Número de vezes que este texto foi lido: 59529


Outros títulos do mesmo autor

Poesias Paz jbcampos
Poesias sem assunto jbcampos
Poesias Somente o aprendizado se eterniza jbcampos
Poesias Acalanto jbcampos
Poesias Sossego amigo jbcampos
Poesias Às cinco jbcampos
Poesias Morre mais um poeta jbcampos
Poesias Os inocentes jbcampos
Poesias Jocoso jbcampos
Poesias O mundo e o pensador jbcampos

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última

Publicações de número 51 até 60 de um total de 860.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
Colunista social português assassinado por suposto namorado - Carlos Rogério Lima da Mota 59971 Visitas
MORTE, O PARADOXO DIVINO DA VIDA - Pedro Paulo Rodrigues Cardoso de Melo 59970 Visitas
No Caminho de João - José Ernesto Kappel 59967 Visitas
Coisas de Doer - José Ernesto Kappel 59958 Visitas
NEVEGANDO NA HISTORIA DA EDUCAÇÃO - francisco carlos de aguiar neto 59957 Visitas
Pássaro de Dois - José Ernesto Kappel 59956 Visitas
Ter - Anderson C. D. de Oliveira 59955 Visitas
Ganhei Na Loteria! - J. Miguel 59954 Visitas
À Bahia - Aldo Moraes 59945 Visitas
Rosas de Ocasião - José Ernesto Kappel 59945 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última