CHRIS
Com giz na mão escrevo CHRIS mas nunca em vão.
Com CHRIS nas mãos sinto-me feliz, peço bis e marco xix na solidão deletando o avesso da felicidade.
Com Cris no coração, meus verdes olhos iluminam a cidade.
Com giz na mão, escrevo não à Saudade, pois quis a visão que incautos olhos vissem uma CHRIS de verdade.
E o feio fez-se bonito e o peso da Cruz ficou leve.
Com o giz que CHRIS desenha nos murais de nossas rotinas com quentes mãos a elegância discreta que agora jaz nos umbrais da poesia...
CHRIS insiste com dedo em riste e arrisca:
“Sejamos felizes no presente que existo
nem que custe o que custou a Cristo.”
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