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VIDAS NAS RUAS, SOFRIMENTO OU ALEGRIA.
julio cesar de castro costa

Prezados Senhores(a), e como muito entusiasmo que venho diante de vocês apresentar minha pesquisa sobre moradores de rua, ressalto que para essa publicação foram ouvidos cerca de 20 (vinte) moradores de rua, em diversas situações.
No dia 24 de agosto de 2014 por volta de 14:00 Hs, eu e um grupo de jovens saímos paras as ruas de Goiânia em busca de pessoas que vivem nas ruas, nosso objetivo era levar alimentos, escutar historias, ( evangelizar), acredito que muitos podem criticar a atitude de evangelizar, mas como cristão e um futuro psicólogo não posso deixar de citar nosso objetivo principal ( levar a palavra de Deus) , independente das crenças de meus colegas psicólogos que talvez acreditam que não podemos misturar religião com nossa profissão, acredito que as duas conciliadas terão um efeito muito mais positivo na vida, nas emoções, sem fazer julgamento de valores, respeitando, todos os prováveis tipos de pessoas que encontraremos nessa caminhada.
Foi bastante produtivo, poder estar com eles, quando começamos estávamos meio que ansiosos, pois não sabíamos qual seria a reação deles, compramos alguns alimentos e saímos, encontramos um casal deitado sobre um colchão velho, os dois dormiam profundamente, decidimos nos aproximar com cuidado, para não assusta-los o chamamos, ate que o rapaz acordou estava assustado imediatamente o cumprimentamos e oferecemos frutas, pães e bolachas ele ficou surpreso, e aceitou com bom grado falamos algumas palavras, e ele nos agradeceu muito, a esposa dele sequer mexeu estava realmente em um profundo sono, nos despedimos e saímos a procura do próximo. Não demorou muito encontramos um senhor deitado no meio da calçada, no chão parecia que estava embriagado nós o chamamos mas ele só imitia sons que não compreendemos deixamos algumas frutas com ele, e uma palavra de otimismo, não conseguimos ter um diálogo, pois o estado de inconsciência era profundo, então o deixamos e seguimos para próximo, encontramos um senhor sentado em um banco, da mesma forma chegamos até ele, se mostrou bem aberto e receptivo, conseguimos ter um diálogo ele nos falou que tinha família e que era de Rialma-GO, não tinha filhos não sabia telefone mas queria voltar para suas casa, nos pediu dinheiro mas não tínhamos, ficamos algum tempo ali escutando demos uma palavra para ele, e um abraço ele ficou muito feliz deixamos alguns alimentos e saímos contentes por ter conseguido uma conversa produtiva, mas tristes por vê-lo naquela situação, e mais uma vez partimos para o próximo.
Em cada pessoa que passávamos víamos um sofrimento, mas ao mesmo tempo um comodismo, a vida ali “ era fácil” , não tinham responsabilidade com nada, viviam do jeito que queriam mas o interessante era que muitos tinham famílias, sabia o nome, onde moravam, mas não queriam voltar, alegando que Deus estava cuidando deles, mas comecei a pensar no que um deles me falou ( Deus esta cuidando da minha filha , ela não precisa de mim), tentei mostrar que talvez ele estaria errado o levando a pensar no que tinha me dito, mas ele já estava com o pensamento formado, estava supostamente feliz ali, mas podíamos ver em seus olhos que isso não era verdade, sem querer fazer juízos de valores, ou mesmo agir pelas emoções mas sim tratar tecnicamente aquele fato, era nítido em seus olhos a tristeza, um vazio, não comentei apenas observei, e quase todos que nós conversamos que não estavam sobre o efeito de drogas ou álcool, tiveram a mesma reação de comodismo “felicidade” , ou mesmo de tristeza, “arrependimento”, é muito complexo poder chegar a uma conclusão exata sobre esses fatos, pois o que as vezes para nós parece triste, para eles são prazer, e vivem naquela situação pela própria vontade, tentaremos no decorrer do tempo tentar compreende-los um pouco mais, para chegar em fatos mais conclusivos, mas de um fato posso afirmar com extrema convicção, ( A droga e a maior responsável por atitudes tão impensadas) de nada adiantará nosso trabalho se não tivermos uma intervenção das autoridades em combater tráfico, pois a droga destrói a capacidade de raciocínio afetando diretamente o fisiológico, e quando isso acontece pode causar lesões neurológicas irreversíveis, neutralizando totalmente qualquer chance de recuperação dessas pessoas. Eles precisam de ajuda a suposta felicidade das ruas, é apenas uma alucinação das drogas.


Júlio César de Castro


Biografia:
julio Castro
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