Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
A DROGA QUE ME CONSOME CHAMADA AMOR
Jairoberto Costa


Mulher, onde sepultaste aquele
Sentimento que dizias sentir por mim
Num passado mais que presente?
Mostre-me onde fica esse lugar?
Podes ressuscitá-lo agora?
Onde agora tu estás
Que há muito não te vejo?
Nem nos meus sonhos te encontro mais...

Será que tudo o que aconteceu foi em vão?
Será que não víamos com os nossos próprios olhos?

“Perdi-me no abismo das drogas,
Me sentindo tão só ao lado
De outras pessoas que morriam
Por excessos tão alucinantes...”

Quantas vezes eu caí embriagado,
Crendo que morreria sem lucidez?
Tudo era tão confuso no momento
Qu’eu não podia prever o que aconteceria,
Nem mesmo após o consumo
Das substancias que me faziam girar...

Eu nunca me entreguei
Para qu’eu fosse consumido de vez,
Saí pela mesma porta que entrei,
Contemplando uma manhã menos cinzenta!
A luz do dia me fazia falta,
Tal qual o sentimento que dizias ter por mim...
Agora, tu me ignoras, eu não te tenho mais...
O perigo ainda me espreita...     

Tudo passa, mas sinto falta de algo
Que não sei explicar o que é...
Talvez nem seja verdadeiro esse sentimento
Que insisto acreditar ter sido possível acontecer!

Fugi de todas as dores que um dia me vieram,
Já as cicatrizes existentes são visíveis,
Elas estão guardadas no meu olhar triste_
Quando eu repousar, elas deixarão de existir.

Mulher, onde me sepultaste
Quando definitivamente me abandonaste?

Número de vezes que este texto foi lido: 61626


Outros títulos do mesmo autor

Poesias AS FLORES DE PLÁSTICO DURAM MAIS Jairoberto Costa
Poesias OS SINOS BADALAM Jairoberto Costa
Poesias POEMA - 07 Jairoberto Costa
Poesias FERIDO ESTEVE O POETA POR UM CERTO TEMPO Jairoberto Costa
Poesias GEMIDOS DA CRIAÇÃO Jairoberto Costa

Páginas: Primeira Anterior

Publicações de número 11 até 15 de um total de 15.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
Manual de Psicologia Jurídica para Operadores do Direito - Professor Jorge Trindade 103 Visitas

Páginas: Primeira Anterior