Sereias na praia,
comprando suas ervas, sentadas nas rochas.
Ascendendo seus cachimbos, ouvindo ao som dos maníacos,
profetas baratos de prateleiras em promoção.
Seus traficantes são gaivotas agindo na maciota.
Brigam entre si, não há como resistir,
seus corpos se debatendo,cauda de peixe e seios no meu rosto, aye aye!
Palavras às vezes escorregam pra longe,
Logo eu as deixo de lado, não as preciso.
Olho roxo no final da festa, que prazer.
Te ver, toda encharcada e sorrindo,
vivendo o que eu não sei viver.
Isso é o que não é,
fritando no relento do verão.
Noite é quente e a brisa gostosa,
muitos saem pra aplaudir.
Hesitar não é acreditar.
num lar qualquer,
deitar e esperar é perca de tempo.
As cervejas ficam mais geladas e as pernas molhadas.
Pegue uma cadeira e sente no relento.
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