Turbulências |
Ivan de Oliveira Melo |
Resumo: Nossos ouvidos e nossos olhos enfermos diante das coisas que nos rodeiam... |
Perante certas criaturas sou fiapinho de gente...
Ressabiado, vou e volto pelo fundo da agulha,
Meus olhos atônitos atentos vasculham
Uma assembleia que tudo bebe indiferente.
Abrem-se as cortinas para um palco de lorotas
Que flutuam sobre a crendice de imbecis
Recalcados por equações em que todos os xis
São incógnitas que alimentam os idiotas.
No espaço frenético a festa é dos cretinos
Que saciam suas verves doravante os desatinos
Compilados por uma plêiade de embusteiros...
Isentos de reações adversativas, ocorre o massacre
Que a turba aplica impiedosa com o gosto acre
Dos objetivos letais confeccionados por feiticeiros!
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Biografia: Nascido em Recife, em 09/10/1953. Professor de língua portuguesa e literatura. Poeta desde adolescente. Livros publicados: SINFONIA DE AMOR; POESIA, AMOR E VIDA; REFLEXOS; SEARA DE RITMOS; SO...NETANDO.Temas mais comuns em seus versos: o amor, a natureza, o homem, o socia, o cosmos, o metafísico,
religiosidade... |
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Publicações de número 21 até 30 de um total de 1078.
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