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Querida utopia perdida.
Procurando a aceitação de nossos corações para obter a sincronia necessária..
Ricardo S Garrouba

Resumo:
Palavras nascidas de um copo cheio de Whisky e cigarros.

Procurando a aceitação de nossos corações para obter a sincronia necessária para que nossa mente não caia na adoração dos sonhos nunca vividos. Um tempo criado por uma geleira que cobre todos nossos sentidos, transformando nossos desejos em memórias noturnas e gritantes. Sentado em minha cama sobre o céu da madrugada contemplando a noite por uma janela coberta por deveres que a sociedade julga respeitoso e meticuloso, uma janela quase sem saída, enaltecida pelo real medo de conhecimento do que não julgamos apropriado para uma vida comum e sem sentimentos. Criações de heróis sem precedentes, apenas para ter a quem filtrar ideias positivas introduzindo algo lentamente em nosso espírito vulgar e regular. Escrevendo como seus mestres apenas para tentar sentir o prazer mentiroso que apenas eles e somente eles puderam sentir realmente. Um impasse entre nossa mente e nosso corpo, uma doença dormente por regalias do destino preconizadas por sorrisos mistificados de entidades cujo objetivo é serem pulverizadas pelos padrões impróprios da criação dos primatas traidores de suas próprias utopias. Eu cubro de cinzas as memórias de dias de sorrisos fartos até a ultima lembrança se esfacelar. Estamos presos a um lugar onde os sentimentos passam depressa e o tempo corre devagar. Minha dopamina está vertinosa, correndo e se escondendo de uma droga maravilhosa que persiste em me ditar a terapia abusiva que me furtiva de toda essa sujeira. Preciso fazer parte de toda essa insanidade, sugar o que há de notável em todas essas nações inovadoras que produzem através dessas substancias químicas que são sentenciadas por um terrorismo hipócrita pelo medo. Totalmente lancinante, torture-me e me jogue para dentro do mundo dessas almas vazias que se contentam em aparecer para cair na isca de todos esses abutres famintos dessa sociedade que se julga superior e inovador. Há muito tempo estou preso em um comboio de um vasto trem de carga que vai seguindo sempre na mesma direção, sempre em linha reta, parando apenas para seus invasores urinarem em volta de toda essa paisagem mortificada por uma cultura rica em pobreza e desesperança. Precisamos superar o poder que nossa mente exerce sobre nosso corpo, precisamos atingir a fundo nossa ruptura e cobri-la com uns propósitos supremos para seus senhores se sentirem superados e naufragados. Eu quero uma passagem para qualquer lugar, onde não existam sonhos que foram corrompidos, onde os corações transbordem de belos sentimentos, onde tudo é maravilhosamente correto e verdadeiro e nunca seremos obrigados a fazer o que odiamos somente para poder dormir nossas noites no conforto quente de nossas camas. Estou ficando velho e preciso ter algo que faça valer a pena viver e morrer. Pois sou eu que trabalho e são eles que vão ser promovidos. Deixei para trás, para nunca mais voltar, aqueles que um dia jurei nunca abandonar. Um pequeno e breve brinde para as pessoas que passaram por mim até hoje, por que são elas que não fazem a diferença e não fazem mais parte de meus rascunhos. Mas elas vivem, vivem e vivem como as fogueiras que queimam e brilham, clareando toda a escuridão e aquecendo infinitos corações. São apenas elas que criaram os momentos felizes e dolorosos que agora mais do que nunca me fazem seguir adiante nesse longo caminho que preciso percorrer para buscar o infinito, para buscar o novo, o novo sentido, aquele sentido que sentimos apenas quando estamos completamente apaixonados pela vida. Nossas vidas se resumem em fazer coisas que mais odiamos apenas para podermos ter um vago conforto em quanto esperamos a morte chegar, pois sim, somos nós sim, que sempre trabalhamos e são eles sim! Que são sempre promovidos. A paz que sonhei está cada dia mais distante, distante por causa de um medo aterrorizante. Quanto tempo precisamos perder para que nós realmente comecemos a seguir nossos verdadeiros sonhos? Aqueles sonhos mais impossíveis que nós vemos apenas os outros realizarem. Às vezes nós vemos alguém tendo uma vida que nós sonhamos para si mesmos e nós nos perguntamos o porquê dessa vida ser de outra pessoa, mas nós nunca paramos para pensar que temos que parar de sonhar e enfim chegar a um objetivo e poder viver esses últimos dias que nos restam de uma maneira que o final faça com que nós pensamos que tudo valeu a pena. Para onde foi à pureza desse povo jovem que um dia fizemos parte? Aonde se escondeu aquelas emoções pelo sentimento mais simples das menores e belas sensações? Por que aquele frio na espinha que eu sentia ao estar do seu lado desapareceu como o sol quente e brilhante em uma tarde ensolarada? A cada olhar de sorrisos meigos eu conseguia ver anos de felicidade em meu caminho. A cada telefonema, cada carta e a cada suspiro, eu sentia cada dia mais fazer parte de você como apenas um. Infelizmente mesmo sem querer nós somos guiados por um caminho em que nós jamais iríamos escolher, mas com o passar do tempo nós vamos percebendo que esse caminho errôneo foi, e, é o melhor a se seguir. As coisas não funcionam mais como antes, o que era doce se tornou amargo e o que apagava minhas chamas, agora apenas queimam minha alma. Os verdadeiros problemas das pessoas são que nem todas podem usufruir de seu livre arbitro, pois, a maioria delas seguem ideias individualistas, sem crer nas mais belas ideias de quem vive e viveu dias de loucuras e diferenças. Existem coisas que nós devemos apenas guardar para nós mesmos, por que, se por ventura nós fracassarmos, o temeroso e frio impacto virá apenas de nós mesmos. Dias de nostalgia, uma enorme vontade de reviver aqueles momentos do passado, um passado simples, e que as simples coisas eram apenas simples e não havia o que temer. O maior problema em ficar velho é saber que nossos gostos irão mudar e não vamos conseguir mais sentir prazer em fazer tudo que um dia foi realmente maravilhoso, pois, naqueles tempos, eu daria parte de minha própria alma para obter tudo aquilo. Um azul anil em dias frios de abril traz consigo um vento, com o maior e melhor cheiro dos bons tempos, que nós nunca mais tivemos em nosso real momento. Ser humano e realmente cansativo, estamos sempre sujeitos a problemas e preocupações e tudo que sempre queremos para nós é apenas algo que faz parte de nossos sonhos. Não justifica apenas viver uma vida por estar viciado em sonhos de uma parte criadora de nosso subconsciente. Estamos deitados em uma poça de ganância e ódio, estamos nos afogando nessa grande sujeira que coroe nossas almas e nos obriga a seguir em direção de um caminho de que nunca imaginamos caminhar. Vejo rostos em quaisquer lugares, não importando a hora ou ocasião, pois, às vezes eu preciso deles para não me afogar nesse rio de predadores sociais. Eu enojo os religiosos por terem a estupidez de crer no inexistente, ter a quem recorrer nos momentos de angustia, pois a única opção verdadeira é recorrer á aquelas lembranças que um dia fizeram sentido, de que nunca havia pensado em ser. Eu caminho em meu quarto e sinto algo acontecendo, algo aqui ao meu lado, algo que não consigo desenhar, algo que eu sei que poderia me libertar. Estou caindo por dentro de minha alma, procurando nas pessoas a verdadeira calma que procurei em minha vida pacata e poética. Escrevemos nossas loucuras para nos livrar desse desejo que nos consome por dentro. A famosa loucura que desencadeia uma arte negra e obscura que poderia amedrontar até a alma mais suja e sem precedentes que o homem já viu no decorrer de tantas guerras. Corremos em linha reta na espera do som da mudança, mas nossos desejos na maioria das vezes nunca deixam de serem desejos e no fim eles apenas se tornam sonhos esquecidos. Estamos parados vendo o som da mentira dos cordeiros que clamam por apenas um dia de nossa concordância, vamos cair na isca de todos esses cordeiros camuflados com seus ternos pretos e suas gravatas vermelhas. Vamos lá almas sem cores, abracem e beijem esses trastes que a humanidade adora colocar no topo do poder. Vocês suplicam por liberdade, clamam por uma vida de paz, choram por apenas um dia sem precisar viver na pobreza, mas são vocês que dão continuidade para que esses lixos negros voltem e lhes tragam uma falsa esperança em quanto por trás de todo o pano manchado com nosso sangue eles estão rindo e debochando de nossa face humilhada e cansada, eles debocham por novamente poderem se esbanjar de todo esse suposto ouro conseguido pelo nosso grito de dor e suor. Estamos sendo lavado por uma doença chamada de cultura atual, um vírus que torna nossa mente mais fria e odiosa pelos padrões que a sociedade impõe em nossos dias atuais. Eles nos obrigam a agir de forma surreal e incoerente com o nosso desejo de coexistência. Somos inteiramente obrigados a nos esconder a cada ato repudiado por todos, fazendo nós nos sentirmos por demasiado frouxos. O povo dono por direito da humilde ignorância de eras de aflição estão de volta para nos contaminar, contaminar com tamanha falta de cultura e comunicação. Com apenas algumas citações nós podemos discrepar o mal de toda essa putrefação que somos obrigados a ver e rever em nossos singelos momentos de mitigações, após horas e horas de produções em pró do capitalismo. Enchemos os bolsos deles de essências capitais para enfim podermos ter a liberdade de adquirir algo que nós julgamos essencial para a nossa sobrevivência. Somos como maquinas abastecidas pelas mãos dos poderosos que nos enganam com um punhado de esperança. Somos usados até o ultimo fio vital de nossas almas até sermos trocados por mercadorias futuras, negando a total existência do humanismo. Eles obrigam os seres humanos a criarem e louvarem diversos Deuses para que acreditemos que nossa morte será a libertação do mundo real em que vivemos. Estamos criando monstros que apenas com o dom da palavra conseguem sugar 90% da vitalidade mental do homem, enchendo suas mentes com lugares inexistentes em quanto eles aproveitam das verdadeiras maravilhas que cada alma ignorante da inércia podem lhe dar. Paranoias de uma paixão idealizada por um subconsciente eternizado de declarações falsas e impactantes. Estamos sujeitos a diversas dores pela alma divina da criação que idolatra um rosto branco e magro que nos deixa totalmente perdidos. Caindo na armadilha que sempre arranca pedaços valiosos de nossas descobertas genuínas, destruindo até minha própria maneira de criar.
Jogue as ideias e os erros da sociedade dirigente, jogue seu passado vaidoso ao vento, jogue tudo isso e assopre, ajudando todo esse resíduo ir embora e desaparecer como aquelas pessoas que um dia apareceram em nossas vidas e que não adicionaram nem um pingo de formação para gerar qualquer nova emoção. Andamos aqui e ali a passos lentos, encontrando a afirmação surrealista de nossa mente idealista, gerada por milhares de pensamentos que nos prende a esse isolamento. Aqui e ali, aonde será que finalmente iremos nos encontrar para finalmente poder viver sem imaginar, sem imaginar uma biografia melhor que a nossa realidade? Temos o futuro da mudança na palma de nossas mãos, porem não é nós que a controlamos, estamos multiplicando nossos desejos de um dia sermos realmente o que queremos, mas quantas razões verdadeiras são possíveis criar para que nós não nos tranquemos em um mundo de malditas crenças populistas que exterminam nossa cultura? Onde estão às ideias revolucionarias que apenas os loucos são capazes de criar? Porque a loucura de nossas ideias é somente um balanço claro das mentes mais astutas e inteligentes que podem existir em um mundo vazio e cheio de regras que barra todas as coisas que diferencias nossos mandantes. Sejamos os loucos que tornam a nossa ficção em realidade, sejamos a ponta versátil que permuta a conduta de toda essa disputa. Nossa alma suplica por uma carona na estrada da vida utopista onde não há política nem critica para preencher e abastecer nossa conduta bruta que machuca nossa serenidade com tamanha velocidade e fatalidade. Descobrimos com o tempo a sonhada maturidade que falta em toda humanidade que se julgam no poder de estabelecer o que é certo e errado, eles mostram o pior lado da raça prepotente que claramente tem como objetivo ser cada dia mais superior, arremessando suas leis ordinárias como juízes. Eles se julgam na necessidade de criar coisas que controlam todo o circulo natural, barrando o som da música de nossa própria liberdade. Nossa mente instintiva no interesse de deixar essa vida onde um organismo onipresente foi criado para dar conforto a nossa fraqueza, procura a real filosofia para não ter esses pensamentos escondidos que remove essa fraca fidelidade a esse ente consumido pelo fanatismo dos povos, que escondem as suas verdadeiras razões por culpa desse idealismo.
Sejamos os loucos que tornam a nossa ficção em realidade, sejamos a ponta versátil que permuta a conduta de toda essa disputa.
Nossa alma suplica por uma carona na estrada da vida utopista onde não há política nem critica para preencher e abastecer nossa conduta bruta que machuca nossa serenidade com tamanha velocidade e fatalidade.
Descobrimos com o tempo a sonhada maturidade que falta em toda humanidade que se julgam no poder de estabelecer o que é certo e errado, eles mostram o pior lado da raça prepotente que claramente tem como objetivo ser cada dia mais superior, arremessando suas leis ordinárias como juízes.
Eles se julgam na necessidade de criar coisas que controlam todo o circulo natural, barrando o som da música de nossa própria liberdade.
Nossa mente instintiva no interesse de deixar essa vida onde um organismo onipresente foi criado para dar conforto a nossa fraqueza, procura a real filosofia para não ter esses pensamentos escondidos que remove essa fraca fidelidade a esse ente consumido pelo fanatismo dos povos, que escondem as suas verdadeiras razões por culpa desse idealismo.



Biografia:
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Publicações de número 1 até 9 de um total de 9.


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