Nas pradarias do céu,
lanço-me qual águia afoita
a cavalgar
as ondas da brisa,
nos raios do sol.
E neste cavalgar
desvairado,
atiro-me ao vento,
enrolo-me no tempo
e viro estrela
ao entardecer.
Deixo-me enredar,
permito-me tomar,
liberto-me a adentrar,
pelo alvorecer.
E geme a alma,
grita e cala,
sussurra, balbucia
e adormece.
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