Labirinto Atemporal |
Ivan de Oliveira Melo |
Resumo: Às vezes nos perdemos de nós mesmos e demoramos a nos encontrar... |
O mau tempo a tudo corrói,
Malogradas se tornam as esperanças,
Carcomidas e inúteis as lembranças
Dum passado em que nunca fui herói.
Pensamentos obscuros diluem o bem
Deixando preso o pretérito que se afoga
Num túnel movediço onde não há horas
E o presente se configura suposições também.
Raciocínios se partem por falta de convicção,
As palavras são delírios isentas de emoção
E o tudo é nada... o nada sempre é tudo!
O futuro é ar que a consciência estoura,
A vida se propõe vegetativa e sem lavoura
Num solo árido em que respirar é distúrbio!
|
Biografia: Nascido em Recife, em 09/10/1953. Professor de língua portuguesa e literatura. Poeta desde adolescente. Livros publicados: SINFONIA DE AMOR; POESIA, AMOR E VIDA; REFLEXOS; SEARA DE RITMOS; SO...NETANDO.Temas mais comuns em seus versos: o amor, a natureza, o homem, o socia, o cosmos, o metafísico,
religiosidade... |
Número de vezes que este texto foi lido: 52938 |
Outros títulos do mesmo autor
Publicações de número 1 até 10 de um total de 1076.
|