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Medo de quê?
Relatos de uma mulher
Tatiana Monteiro

Durante meus anos de adolescência, posso dizer que sorri,chorei,sofri em demasia, criei expectativas enormes em cima de muitos sonhos, entre outras coisas...
   Aos 14,sonhava com a independência, olhava casas desocupadas e imaginava como seria se eu estivesse morando ali.Como moleca travessa que eu era, entrava em algumas e as avaliava de mais de perto e até sonhava acordada com a disposição dos movéis... e isso era bom pra mim.
   Quando me apaixonava, era a própria manteiga derretida, sonhava acordada mais ainda.Com sentimentos profundos e intensos, pode-se dizer, que eu era a burra da vez, pois sempre agia pelo coração.
   Achava que iria durar, que o rapaz corresponderia perfeitamente as minhas expectativas, demonstrava afeto, carinho e dependência e que iríamos casar e sermos felizes pra sempre...ah, quanta inocência!
   Por várias vezes me decepcionei.
   Quanto aos estudos,era dedicada, minha mãe me incentivou muito e sempre me alertou o quanto era importante estudarmos pra sermos algo na vida.Lembro-me que na 5* série, tive uma professora que dava trabalhos extra-classe e um deles era ler um livro por bimestre. Assim,adquiri o hábito pela leitura.
   Já quiz ser atriz, fisioterapeuta, psicologa, e o último, advogada.Acabei o Ensino Médio agora, aos 31 anos de idade e ainda não sei o que quero ser.
   Hoje tenho a minha casa com meus móveis, meu filho e minha mãe.
Criei sonhos durantes anos, realizei alguns, esqueci outros e ainda desejo realizar os que faltam.
   O engraçado dessa história toda é, olhar para trás e ver como as coisas mudam com o tempo.
   Quando sr é sonhadora demais como eu e anciosa, criamos expectativas enormes em cima de tantas coisas como se o tempo fosse escorrer pelas nossas mãos.
   E imediatistas como somos, imaginamos que o momento presente é o ideal para se obter aquilo que queremos, sem nos darmos conta de que tudo tem sua hora e Deus sabe e soube a hora exata de nos abençoar, mesmo que nios pareça confuso e frustante na hora.
   Imagine se tivesse ido morar sozinha aos 14 anos, Será que isso seria legal?
   Hoje tenho maturidade o suficiente pra arcar com essa responsabilidade e com a ajuda de Deus tenho dado conta do recado.
   Quantas decisões erradas teria evitado, quantas noites mal dormidas, quanto sofrimento em vão, se ao menos eu tivesse dado uma chance a Deus de me mostrar o caminho.
   Emfim, acho que aprendi a lição, e se é pra frente que se anda, de agora em diante, entregarei o meu caminho a Ele mesmo, pois com certeza, Deus sabe o que é melhor pra mim, melhor que ninguém, até mesmo!
   E eu sei, que mesmo que nos esqueçamos disso, as vezes, somos como jóias raras aos Seus olhos.
   Então ter medo de quê? Com a vida em Suas mãos, já me sinto a fortaleza em pessoa e a esperta da vez, pronta pra descansar em seus braços!

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