Tenho medo de ser sozinho após anos de curtição
Tenho medo de ficar abandonado pelos cantos sem uma paixão
Tenho medo do futuro incerto que eu mesmo criei
Tenho medo da incertesa daquilo que ainda nao sei
Atordoado, preso em meus proprios feitos e defeitos
Cansado, exaurido, abatido, perdido
Ansioso pela chegada da obscuridade
Onde ninguém é mais que ninguém
Todos iguais de verdade
Imerso na escuridão de uma sala vazia
Imerso na escuridão de um coração impenetrável
Amores que nao voltam, saudade nao sinto
Paixões, desejos ardentes que sempre andaram comigo
Um mundo de perversão
Um desejo de ser curado
Que hoje so existe
Em meu peito deslacerado
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