Não que eu seja insensível ou indiferente, mas, sempre fico sem reação ao ver uma pessoa chorar. Não sei se pergunto o motivo, ou se apenas abraço e dou um tapinha – daqueles reconfortantes – nas costas. Mas o mais provável é que eu chore junto com a pessoa, compartilhar sentimentos, sabe? Porque, ao contrário do que já me foi feito tantas vezes, eu gostaria que não falassem nada e só ficassem lá observando, dando força apenas com a presença. A presença, às vezes, é muito mais eficaz do que milhares de palavras que, de tanto serem moldadas para transmitir alguma emoção, acabam tornando-se vazias.
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Biografia: Juliana Cardoso, tenho 20 anos, sou portadora de necessidades especiais (cadeirante) e mais uma apaixonada por palavras.
Nasci em São Gonçalo, RJ, no dia 1º de maio de 1993.
Amo a Língua Portuguesa e Literaturas em geral.
Escrever é, para mim, uma forma de desabafo e fuga da realidade. |