Salmo 11
No SENHOR confio; como dizeis à minha alma: Fugi para a vossa montanha como pássaro?
Pois eis que os ímpios armam o arco, põem as flechas na corda, para com elas atirarem, às escuras, aos retos de coração.
Se forem destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?
O Senhor está no seu santo templo, o trono do Senhor está nos céus; os seus olhos estão atentos, e as suas pálpebras provam os filhos dos homens.
O Senhor prova o justo; porém ao ímpio e ao que ama a violência odeia a sua alma.
Sobre os ímpios fará chover laços, fogo, enxofre e vento tempestuoso; isto será a porção do seu copo.
Porque o Senhor é justo, e ama a justiça; o seu rosto olha para os retos.
Salmos 11:1-7
Nas horas de tribulações e angústia, olhamos ao redor, a paisagem parece deserta, nossa alma sequiosa não encontra uma fonte sequer para saciar a sede. Parece que o chão sob nossos pés ameaça se abrir as nuvens no céu, pesadas e cinzentas, anunciam uma grande tempestade. Onde encontrar refúgio nestas horas difíceis?
Os ventos que cortam o espaço são cruéis, fustigando selvagemente nosso corpo, tentando arrastar-nos para dentro do turbilhão. De onde virá o socorro imediato?
Para o homem que tem dúvidas em relação à fé no Onipotente, o socorro parece jamais chegar. Para o homem que mesmo diante dos maiores obstáculos permanece firme em sua fé em Deus, a ajuda chegará sempre na hora certa.
Entregarem-se as bençãos do Senhor, e saborear o prazer de existir, independente da paisagem que encontremos fora de nossa janela, é o melhor para nós, todavia difícil de alcançar, se não fizermos a nossa parte, fechando os olhos do espírito para os chamamentos do mundo com suas tentações.
Permanecer no seio de Deus, vivendo a vida terrena, é preciso, equilíbrio, serenidade, paz e acima de tudo confiança no supremo.
Esta confiança é encontrada, quando começamos a enxergar que somos uma centelha divina permanente, e que depende de nós a intensidade de nosso brilho.
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