Pousemos no Oriente, berço de todas as civilizações.
E aí no Egito, encontramos o primeiro estilo de jardinagem registrado em pinturas e maquetes, o JARDIM UTILITÁRIO, também conhecido como JARDIM FAZENDA, junto aos palácios e templos.
A religiosidade que prevalescia em toda arte egípicia,
também toma os ares dos jardins.
Murados, implantados em terrenos completamente planos,
com a mesma rigidez retilínea e a geometria dos monumentos egípcios.
Essa simetrização rigorosa projetada seguindo 4 pontos cardeais.
Os canteiros retangulares representando mapas celestes.
A vegetação, em sua grande maioria, plantas de utilidade:
figueiras, tamareiras, romãzeiras, videiras, palmeiras, sicômoros, lótus e papiros ( plantas aquáticas).
Esses dois últimos cobrindo tanques piscosos retangulares, construídos abaixo do nível do solo.
A produção dos jardins toda distribuída entre a população ao seu redor.
O jardim regular, símbolo da fertilidade, sintetizando as forças da natureza num sistema racional e arquitetural baseado no monoteísmo. Para os egípcios OSÍRIS era o deus da vegetação.
Devemos a eles também, os mais antigos relatos da importação de espécies vegetais.
Aos egípcios nossas reverencias por mais esse maravilhoso legado, seus jardins plantaram história semeadora aos demais ...
25/08/2013
|