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Sentimentos de ira- Capítulo 1
Flavia Dias

Resumo:
Reflexão!

Acordo sem saber o que fazer, tenho muitas coisas para fazer e ao mesmo tempo não tenho nada. Penso estar acordada, às vezes sonhando, desligada de tudo e todos ou até mesmo renascendo de um sono profundo. Estou cansada de sempre viver a mesma coisa, vivo como se já estivesse vivido tudo, tudo parece estar em câmera lenta agora, olho para trás e não consigo ver o meu passado, olho para frente e não consigo visualizar ou ao menos estar certa do que irá acontecer no meu futuro.
    Observo todas essas pessoas que me olham como se fosse alguma sucata perdida entre meio as outras, como algo repetitivo, a mesma de sempre. Sei que de onde estou podem não me notar, mas sei que não poderia estar em lugar melhor, onde estou me sinto confortável, confiante, uma confiança sem fim algo que sei que é eterno, sinto-me confiável sei que tenho algo em que posso confiar, algo que possa me ajudar que possa me levar além, me tirar de toda essa catástrofe, de toda essa contaminação psicológica, sei que tenho e quando o tenho me sinto o ser mais seguro e protegido de todo o universo.
    Olho pro lado e vejo jovens rebeldes que tem tudo o que um ser humano precisa para sobreviver, uma vida cheia de saúde e não sabem simplesmente dar valor no que possui jovens amadores que pensam serem donos do mundo, estão sendo egoístas consigo mesmo só em pensarem que não precisam dos demais. Olho para o outro lado, me sinto envergonhada por meus olhos estarem presenciando tamanha vergonha, garotas com uma década de idade se prostituindo em “las calles” das cidades, políticos disputando quem consegue a chave do cofre de todos os furtos que fizeram em silêncio todo esse tempo, crianças sendo abandonadas, maltratadas e violentadas sexualmente por seres que dizem serem humanos.
    Vejo a miséria corrompendo milhares de corpos e tirando a vida de crianças inocentes que nem se quer sabem por que foram colocadas no mundo. Mesmo não sabendo quem sou, nem mesmo de onde venho ou onde vivo, sei que tenho algo em que possa confiar algo que possa me ajudar que possa me levar além me tirar de toda essa catástrofe, de toda essa contaminação psicológica, sei que tenho e quando o tenho me sinto o ser mais seguro e protegido de todo o universo, então olho em minha volta e não tenho nada, não sou nada, apenas algo inexplicável que fica vagando em meio o nada.      


Este texto é administrado por: Flavia Ribeiro Dias
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