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Da Janela ao Infinito
Thomas Snow

Porta inútil que sou,
Busco no lugar comum
Das palavras mal ditas
Preencher o vazio da vida
Transbordada em lágrimas engolidas

Sento, relaxo e observo...
A vida continua comum e incompleta
Em cada gesto, calar ou poesia,
Da janela ao infinito

Quem me dera conseguir encontrar:
- na repetição de cada dia,
- na mutação de cada lua,
- na morte de cada noite...

Motivo qualquer para crer que possa,
Mudar a eternidade para sempre
- o dia para ontem
- a dor para longe
- a vida para trás...

Fiz de tudo o que pude
Em desencontros perdidos na memória
De sonhos deixados para trás,
Esquecidos, preteridos e mudados

Mas sei que irei vencer:
- a angústia da vida mal-vivida,
- a revolta da morte mal-decidida
- o mal-estar das letras esquecidas

Na certeza de que o efêmero é eterno
A busca do tempo se sucede
Ensaiando vitórias e mentiras
Nas esquinas obtusas do futuro

São Paulo (02/12/1994)

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Poesias Certas Palavras Thomas Snow


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