As mãos cálidas da noite
Já desceram sobre a terra
Fechando os olhos,
Acarinhando,
Para o adormecer da natureza.
Vem de manso,
A meiga-lua,
De brilho prateado,
Transbordante.
Vem a lua toda doce,
Olhar a aurora que já nasce
Com o hálito da brisa a bafejá-la,
Trazendo o sol,
Que vem vibrante,
E suas cores no dia
Resplandece.
É mais uma aurora do sol
Depois da noite da lua.
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