Roberto Burle Marx(1909-1994)
Estudou pintura e arquitetura,
Além da pintura também criou desenhos para tapeçarias e jóias, bem como murais em concreto, mosaico, azulejos e granito.
Seu coração verde o triunfou
Paisagista ...
SOMBRAIS
Menino paulista,
amante da Natureza,
sua singularidade para sempre
encantará.
Já aos seis anos,
inicia insólita coleção de plantas,
fiel parceria nascia.
Juntos se formaram, cresceram e se eternizaram.
Se fez homem de benção a mãe Natureza.
Em seu sitio cria os SOMBRAIS,
queridos viveiros,
onde abriga amigas vegetais,
preferidas, as formosas tropicais.
Nascido artista das formas,
graduou se a arquiteta las.
Sucesso alcançado não o satisfaz,
fiel ao amor de nascença,
aflora o Paisagista.
Estuda e planta conhecimento das plantas.
Firme em seus primorosos intentos,
arroja nos inventos.
Atrairá sempre olhares admirados globais,
fez bem o belo,
e o belo no bem...
com suas amigas parceiras.
Eterniza se nas artes, arquitetura e
paisagismo.
Deixa ao mundo seu valoroso legado...
em seu sitio os MARAVILHOSOS SOMBRAIS...
Vale saber, Roberto Burle Marx, fez doação de seu sítio a uma unidade do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, órgão do Ministério da Cultura e está situado na Estrada Roberto Burle Marx nº 2019, na zona oeste do município do Rio de Janeiro.
Localizado na vertente oeste do Morro do Capim Melado, pertencente ao maciço da Pedra Branca, o terreno de 807.000 m2 vai da cota zero à altitude de 400m, numa faixa de aproximadamente 350m de largura, ao longo da linha de maior declive. É limitado, na parte mais baixa, pelo Canal da Maré que deságua na Baía de Sepetiba e, na mais alta, pela cumeeira do morro.
Convivendo com a vegetação nativa, seu acervo botânico e paisagístico, que inclui cerca de três mil e quinhentas espécies cultivadas, com ênfase em plantas tropicais autóctones do Brasil, é, segundo a opinião de diversos especialistas do país e do exterior, uma das mais importantes coleções de plantas vivas existentes em todo o mundo, sendo de inestimável valor como testemunho das profundas alterações sofridas pela natureza em nosso país.
Eterno obrigada a Roberto Burle Marx.
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